O post O coelhinho da páscoa existe mesmo, mamãe?! apareceu primeiro em Mundo Pequenino.
]]>A páscoa é sempre um momento de encantamento entre pais e filhos! Pegadas do coelhinho pelo chão, gincanas para encontrar os ovos e fantasias.
Mas até quando devemos alimentar essa fantasia?
Como estas datas podem ter um papel importante na infância?
O imaginário representa uma função essencial, através da fantasia os pequenos vão descobrindo o mundo e criando compreensão daquilo que os cercam.
A interação entre a realidade e a fantasia é fundamental para que desenvolvam a subjetividade e assim, vão estabelecendo a identidade e maneiras de lidar com a vida.
Até os seis anos de idade a criança está em uma fase onde o imaginário é muito acentuado.
Os personagens fictícios, dessa maneira, são essenciais para o desenvolvimento cognitivo.
Essa magia auxiliará a formação do pensamento simbólico e das representações mentais, além de exercitar a linguagem. Carmen Alcântara, psicóloga clínica e psicanalista.
Quanto mais o universo fictício for estimulado na primeira infância, mais se formará um adulto capaz de fazer analogias, criar metáforas e senso crítico.
A partir dos 7 anos de idade, a criança naturalmente começa a distinguir a realidade do universo da imaginação. As duvidas e questionamentos a respeito do coelhinho da páscoa, papai Noel, fada do dente e afins começam a surgir.
Quando surgirem essas perguntas aos pais, os mesmos devem ser flexíveis e ao mesmo tempo não há motivos para negar aquilo que seu filho já descobriu.
A introdução de que tudo era um faz de conta deve ser feita sutilmente, já que os próprios amiguinhos irão comentar sobre essa descoberta também.
A partir dessa idade é bom que a criança saiba realmente a verdade, mesmo que isso a chateie um pouco.
Lembrando, é claro, que não existe uma regra, uma data limite para que a criança deixe de acreditar.
Mesmo que o pequeno já saiba que não há de fato um coelhinho, a brincadeira deve continuar.
Será sempre divertido esse momento em família!
O post O coelhinho da páscoa existe mesmo, mamãe?! apareceu primeiro em Mundo Pequenino.
]]>O post O estímulo à leitura na primeira infância. apareceu primeiro em Mundo Pequenino.
]]>Na primeira infância, os pequenos podem inicialmente não entender todo o enredo de uma história, mas a leitura em voz alta introduz o contato com outras dimensões da linguagem, que será essencial para o seu desenvolvimento.
Quanto maior número de palavras uma criança de dois anos de idade conhecer, mais ela estará preparada para as relações sociais e cognitivas.
A leitura no período de gestação é um ato de amor. Quando lemos para o bebê dentro da barriga não esperamos que ele entenda a história, mas sim perceba ali um estreitamento de laços.
Vale ainda: cantar, recitar poemas, e conversar com o bebê durante o período de gestação.
A primeira infância é um momento decisivo na formação da personalidade. Os primeiros anos de vida são substanciais para a formação do ser.
A neurociência tem oferecido evidencias de que os acontecimentos prévios de natureza emocional, social, cultural e até mesmo físicos permanecem por toda vida no reconhecimento do individuo.
Ou seja, todos nós idealizamos um mapa da realidade a partir daquilo que vivenciamos na nossa infância.
“a criança tem tendência inata a desenvolver sua personalidade original sob a influência do ambiente e da aprendizagem” – Maria Montessori.
Nos primeiros anos de vida, o cérebro está em formação acelerada. Nessa fase é que se estabelece as conexões neuronais mais importantes.
Quanto mais seguro for o vínculo da criança a um adulto responsável, mais fácil torna-se para ela
ser um adulto responsável.
A introdução de livros nesse períodos cumpre o papel de compreensão do mundo.
Os pequenos são mais observadores do que podemos imaginar, por este motivo, o manuseio do livro é tão importante. Ao pegar, observar e abraçar o objeto eles descobrem os aspectos sensoriais do mesmo.
Assim que o bebê começar a interagir com objetos é o momento de introduzir os livros nas brincadeiras.
“Manuseando um livro, eles são capazes de identificar a existência da grafia e passam a estabelecer uma relação direta com a linguagem escrita” – Fraulen.
Existem alguns mecanismos para deixar esse momento ainda mais seguro e estreitar a relação entre o livro e os pequenos:
Ao ler para o filho nós damos a ele a chance de conhecer além das palavras, os sentimentos e a compreensão.
Como sempre falamos, o exemplo dos pais é fundamental. Então, dentro de casa o acesso aos livros deve ser descomplicado.
A leitura em voz alta para a criança ajuda a despertar sua sensibilidade, além de ter efeito positivo na atenção seletiva (a capacidade de se desligar de outras fontes de estímulo, mantendo-se concentrada numa só atividade por períodos mais longos).
A proximidade papais e filhos aumenta com a leitura em família. O contato com os livros pode mudar o futuro, pois assim criará uma disciplina de leitura para a criança, que será levado para a vida toda.
DE QUE COR VOCÊ É?, Corinne Albaut e Virginie Guérin, 12 págs., Ed. Salamandra
A CASA SONOLENTA, Audrey Wood, 32 págs., Ed. Ática
MICO MANECO, Ana Maria Machado, 24 págs. Ed. Salamandra
EU GOSTO MUITO, Ruth Rocha e Dora Lorch, 16 págs. Ed. Ática
QUEM PEGOU O PÃO DA CASA DO JOÃO?, Bia Villela, 24 págs., Ed. Paulinas
UM PASSEIO COM A NUVEM SOFIA, Nicoletta Costa, 10 págs., Ed. Salamandra
HISTÓRIAS COM POESIA, ALGUNS BICHOS E CIA., Duda Machado, 32 págs., Ed. 34
A CASA DOS RATINHOS, Marie-José Sacré, 8 págs., Ed. Salamandra
A GIRAFA QUE COCORICAVA, Keith Faulkner, 12 págs., Ed. Companhia das Letrinhas
MEG, A GATINHA – MUDE A CENA!, Lara Jones, 10 págs., Ed. Salamandra
SEU SONINHO, CADÊ VOCÊ?, Virginie Guérin, 22 págs., Ed. Companhia das Letrinhas
XXII!! 22 BRINCADEIRAS DE LINHAS E LETRAS, Léo Cunha, 32 págs., Ed. Paulinas
CARNEIRINHO, CARNEIRÃO, Marie Hélène Gregoire, 8 págs., Ed. Salamandra
MILA MIMOSA, Camila Moody, 20 págs., Ed. DCL
TODO MUNDO VAI AO CIRCO, Gilles Eduar, 36 págs., Ed. Companhia das Letrinhas
E é claro que, os clássicos são sempre muito bem- vindos
O post O estímulo à leitura na primeira infância. apareceu primeiro em Mundo Pequenino.
]]>